Omega Geração: Credit Suisse questiona alavancagem
A equipe de análise do Credit Suisse está preocupada com a alavancagem da Omega Geração (OMGE3) após a mais recente aquisição da companhia, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (2) e assinado por Carolina Carneiro e Luis Lima.
A empresa comprou o Complexo Eólico Assuruá, localizado no interior da Bahia, por R$ 1,9 bilhão junto ao FIP IEER, com capacidade potencial de cerca de 2.000 MW, além de um projeto de 50 MW em construção, cujo início deverá ocorrer em março próximo.
“Acreditamos que a Omega está escolhendo corretamente aumentar seu portfólio com ativos totalmente operacionais, contratos de longo prazo e adicionando mais previsibilidade ao seu fluxo de caixa de longo prazo”, destacam os analistas. No entanto, eles ressaltam que o espaço para alavancagem é pequeno.
O Credit Suisse estima que o Ebitda em 2019 seja de R$ 399 milhões e a Dívida Líquida de R$ 1,3 bilhão. Após Assuruá, a Dívida Líquida chegaria a 5,5 vezes (sem contar os projetos Pirapora e D5 e D6, ainda a serem incorporados). “Consequentemente, veríamos a alavancagem como alta. Assim, precisamos de mais detalhes sobre o financiamento para essas aquisições”, concluem.