BusinessTimes

Ômega e Eletrobras saem ganhando com acordo sobre parque eólico, dizem analistas

31 jul 2020, 13:11 - atualizado em 31 jul 2020, 13:11
Ômega Geração
De acordo com o Credit Suisse, a Ômega faz bem em querer aumentar seu portfólio com múltiplos ainda atrativos e bons contratos de longo prazo (Imagem: Reprodução/Ômega Geração)

A Ômega Geração (OMGE3) informou ontem (30) que o conselho de administração da Eletrobras (ELET3;ELET5;ELET6) aprovou as ofertas da companhia para a aquisição da totalidade de participação da estatal nos parques eólicos localizados no Rio Grande do Sul.

A Ômega propôs pagar R$ 1 bilhão pela fatia de 78% da Eletrobras no Complexo Santa Vitória do Palmar, e mais R$ 512,7 milhões pela participação nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Hermenegildo I, Hermenegildo II, Hermenegildo III e Chuí IX.

De acordo com o Credit Suisse, a Ômega faz bem em querer aumentar seu portfólio com múltiplos ainda atrativos e bons contratos de longo prazo. No caso da Eletrobras, a operação também é positiva, visto que ela está em linha com a estratégia da empresa de focar nos ativos principais e manter a desalavancagem do balanço.

Oferta de ações

Além do anúncio da aquisição, a Ômega anunciou que fará uma oferta primária de ações para levantar pelo menos R$ 500 milhões. Segundo o BTG Pactual (BPAC11), a companhia quer estar preparada para o surgimento de  novas oportunidades nos próximos meses.

“Ômega provou mais uma vez a sua habilidade de continuar desenterrando oportunidades de crescimento ao mesmo tempo que destrava valor aos acionistas”, comentaram os analistas do banco, Joao Pimentel e Fillipe Andrade.

Recomendações

O Credit Suisse adotou recomendação de compra e preço-alvo em 12 meses de R$ 39,60 para a ação. Já o BTG seguiu com sua recomendação neutra e preço-alvo indicado de R$ 40.