Internacional

OMC corta projeção para crescimento do comércio internacional de 2019 e 2020

01 out 2019, 7:37 - atualizado em 01 out 2019, 7:37
Diretor-geral da OMC defende resolução de conflitos comerciais (Imagem: SeongJoon Cho/Bloomberg)

A OMC (Organização Mundial do Comércio) cortou nesta terça-feira (1) a estimativa para o o crescimento do comércio internacional em 2019 e em 2020.

O volume de bens e serviços transacionados em 2019 deverá relatar alta de 1,2% em 2019. A projeção anterior de abril contemplava avanço de 2,6%.

Para 2020, a organização supranacional agora prevê expansão de 2,7% – contra projeção de 3% na estimativa de abril.

Esperadas

Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC e diplomata brasileiro, avalia que “as piores perspectivas do comércio internacional são desencorajadoras, porém já eram esperadas”.

“Atrás de seus efeitos diretos, os conflitos comerciais elevam as incertezas, o que leva a alguns empresários postergarem investimentos de elevação da produtividade que são essenciais para elevar os padrões de vida”, afirmou.

Investimento e emprego

Diante do menor investimento, “a criação de empregos também foi dificultada, a medida que as firmas empregam menor número de trabalhadores para produzir bens e serviços para exportação”.

Azevêdo defende a resolução dos conflitos comerciais e a promoção do sistema multilateral no comércio internacional, “provendo soluções para os desafios do século XXI para a economia global”.

Confira abaixo o press release oficial:

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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