Oi: Vendas de imóveis devem acontecer no curto prazo, aponta Itaú BBA
As vendas de ativos da Oi (OIBR3) devem ser as primeiras consequências da aprovação da nova Lei das Teles, aponta o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (18). A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra, e preço-alvo de R$ 1, foram mantidos.
O documento foi produzido pela analista Susana Salaru após uma série de reuniões com investidores e com a Oi, representada pelo diretor financeiro, Carlos Brandão, pelo membro do Conselho, Rodrigo Abreu, e pela equipe de relações com investidores.
Segundo ela, embora alguns dos efeitos do PLC-79 (Lei das Teles) possam levar mais tempo para se materializar, “vendas de imóveis possibilitadas pelo PLC podem ser aprovadas no curto prazo”.
As vendas de ativos devem apoiar a posição de caixa, junto com as vendas da Unitel e de torres móveis (com previsão de serem fechadas no quarto trimestre de 2019), explica.
Ela ainda ressalta que o novo plano estratégico da empresa deve preparar o caminho para uma recuperação operacional impulsionada por segmentos de negócios de maior retorno e apoiada pela venda de ativos e pelos efeitos da nova regulação.
O foco deve estar em banda larga de fibra, vendas B2B (entre empresas) e atacado, diminuindo o foco no DTH (Direct To Home) e o cobre.