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Oi tem prejuízo líquido de R$ 1,23 bilhão no segundo trimestre

14 ago 2018, 9:13 - atualizado em 14 ago 2018, 9:14

Os resultados do segundo trimestre divulgados pela Oi (OIBR4) mostram que a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 1,233 bilhão (70,4% menor que no mesmo período do ano passado), decorrente do resultado financeiro negativo de R$ 1,119 bilhão e da despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social, que chegou a R$ 162 milhões.

No período, a receita líquida consolidada atingiu R$ 5,545 bilhões, uma queda de 5% no comparativo anual e de 2,2% em relação ao trimestre anterior. A receita líquida das operações brasileiras totalizou R$ 5,49 bilhões (-5,2% em comparação com o mesmo período em 2017) e a receita líquida das operações internacionais (África e Timor Leste) foi de R$ 55 milhões (um crescimento de 7,8% em comparação ao ano passado).

O Ebitda consolidado de rotina alcançou R$ 1,563 bilhão no segundo trimestre, o que representa uma redução de 3,4% em comparação a 2017 e de 0,6% em relação ao trimestre anterior. No mesmo período, o Ebitda de rotina das operações brasileiras somou R$ 1,555 bilhão, 2,8% menor do que em 2017, e 0,7% menor que no primeiro trimestre de 2018.

De acordo com o relatório, esse resultado reflete a combinação da queda anual da receita no patamar de 5% e de 6,1% nos custos. A margem Ebitda de rotina das operações brasileiras foi de 28,3% no trimestre, crescimento de 0,7 pontos sobre 2017.

“Com a conclusão da conversão da dívida em ações, a Oi reorganizou sua estrutura societária e agora os novos  acionistas irão votar em AGE o novo conselho permanente da companhia, que será formado por membros independentes, com alto nível de governança, em linha com os princípios de uma Corporation”, diz a empresa. “A Administração da Companhia identificou, por conta do processo de recuperação judicial, bem como na preparação do Plano de Recuperação Judicial, a existência de deficiências em alguns controles de processos operacionais e financeiros e a oportunidade de obter melhores informações das entidades envolvidas no processo de recuperação judicial. “