Anatel

Oi: saída de CEO aumenta chance de intervenção, avalia Credit Suisse

27 nov 2017, 11:42 - atualizado em 27 nov 2017, 13:19

A renúncia de Marco Schroeder do cargo de CEO da Oi confirma o desalinhamento entre a administração e o conselho da operadora de telefonia, em recuperação judicial. Trata-se de uma notícia negativa aos detentores de ações OIBR3, segundo avaliação do Credit Suisse.

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Provocada por tensões com o conselho sobre como conduzir as negociações com os credores, a saída de Schroeder “mostra que encontrar termos aceitáveis para todos os stakeholders segue um grande desafio e, potencialmente, eleva a chance de uma intervenção pela Anatel”, diz relatório do banco suíço assinado por Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.

Para os analistas, uma intervenção pela agência reguladora seria ruim aos detentores de ações ordinárias (OIBR3), já que provavelmente culminaria na imposição de um plano de recuperação mais favorável aos credores – com maior diluição aos acionistas. A assembleia geral de credores da Oi está marcada para 7 de dezembro.

Com a renúncia de Schroeder, a diretoria da Oi designou Eurico Teles para acumular, interinamente, as funções de diretor jurídico com as de diretor presidente.

Nesta segunda-feira na B3, as ações preferenciais (OIBR4) e ordinárias da Oi operavam em forte queda de, respectivamente, 3% (a R$ 3,88) e 2,59% (a R$ 4,51). No mesmo instante, o Ibovespa sofria desvalorização de 1,21%, aos 73.259 pontos.

Os analistas do Credit Suisse têm recomendação “neutra” para os papéis da Oi.

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