Oi reverte prejuízo bilionário e lucra R$ 1,139 bilhão no 2° trimestre
A Oi (OIBR3; OIBR4), atualmente em situação de recuperação judicial, reverteu o prejuízo bilionário ao registrar lucro líquido de R$ 1,139 bilhão no segundo trimestre deste ano, ante o saldo negativo de R$ 3,409 bilhões um ano antes.
De acordo com o balanço divulgado ao mercado, a receita líquida consolidada atingiu R$ 4,389 bilhões, queda de 1,5% em relação aos três primeiros meses de 2021 e de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O segmento Residencial da Oi, que atua no setor de telecomunicações, ficou em linha no comparativo sequencial e apresentou um crescimento de 3,5% em relação ao 2T20, ancorado pelo forte ritmo de crescimento da Fibra, que reflete o foco de atuação da Nova Oi neste segmento, em substituição aos serviços legados de cobre.
O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,284 bilhão no trimestre passado, 5,5% menor que um ano antes, cujo saldo foi de R$ 1,359 bilhão.
A Oi apresentou dívida bruta consolidada de R$29,116 bilhões entre abril a junho, um aumento de 3,3% ou R$ 917 milhões em relação ao registrado no 1° trimestre e de 11,5% ou R$ 3,001 bilhões, ano contra ano.
O salto sequencial e anual são decorrentes, principalmente, da emissão da debênture privada da InfraCo no valor de R$2,5 bilhões, debênture esta que deverá ser pré-paga no evento de cash-in dos recursos decorrentes da venda do controle desta companhia.
O caixa consolidado, por sua vez, totalizou R$ 3,421 bilhões no período, o que representa crescimento 13,% no comparativo trimestral e uma redução de 43,7% no ano contra ano.
Logo, a dívida líquida da Oi somou R$ 25,695 bilhões no trimestre, 2,1% maior 28,2% no comparativo anual.
O aumento anual também é resultado do pagamento de obrigações pontuais no período, como de obrigações previstas no Plano de Recuperação Judicial junto a fornecedores e os juros do Bond 2025.