Oi: resultado decepciona analistas; Credit Suisse corta preço-alvo
Os números da Oi (OIBR3) no quarto trimestre de 2017, apresentados nesta sexta-feira (13), decepcionaram os analistas. A empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 3,916 bilhões no quarto trimestre de 2017. O valor é menor do que as perdas de R$ 4,808 bilhões vistas um ano antes. Segundo a Coinvalores, o resultado operacional ficou abaixo das expectativas de mercado.
“De todo modo, seu resultado trimestral não deverá ter grande influência sobre as ações OIBR4, uma vez que as indefinições entre os acionistas da companhia sobre a recuperação judicial é que seguem ditando o rumo de seus ativos em bolsa”, aponta a corretora em um relatório enviado nesta manhã.
Para o Credit Suisse, as ações estão a preços justos neste momento, e já precificando um cenário de recuperação gradual de receitas e margens. O banco cortou o preço-alvo para os papéis de R$ 2,90 para R$ 2,70 para ajustar as projeções aos resultados apresentados.
“Embora continuemos ver uma fusão ou aquisição como uma opcionalidade livre, mantemos nossa classificação neutra, pois a consolidação no curto prazo é improvável em nossa opinião, dado que a disputa da Oi com a Anatel ainda está pendente (é o principal risco) e o momento para a aprovação da nova lei de telecomunicações ainda é incerta (provavelmente não para 2018)”, destacam os analistas.