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Oi quer se dividir em quatro unidades e vender três delas; parte móvel é precificada em R$ 15 bi

16 jun 2020, 1:33 - atualizado em 16 jun 2020, 1:33
A empresa seria segregada em quatro UPIs (Unidades Produtivas Isoladas) (Imagem: Unsplash/@franckinjapan)

A Oi (OIBR3; OIBR4) anunciou um plano para fatiar a companhia em quatro unidades com o objetivo de ganhar mais eficiência nos projetos de fibra e infraestrutura e um preço mínimo para a venda de três delas.

A proposta faz parte de um pedido de aditamento ao plano de recuperação judicial da tele protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (16).

“Estes ajustes facilitarão, ainda, o acesso da companhia ao mercado financeiro para a captação de novos recursos necessários ao equacionamento racional de sua dívida e à viabilização da execução não apenas do seu Plano de Recuperação Judicial, mas também do seu Plano Estratégico”, informou a Oi.

Oi OIBR3
A unidade móvel foi colocada à venda pelo valor mínimo de R$ 15 bilhões (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Cada uma delas poderia ser vendida para o pagamento de dívidas e geração de recursos necessários à expansão de sua infraestrutura de fibra e serviços associados, que são o foco principal da estratégia do Grupo Oi.

A empresa seria segregada em quatro UPIs (Unidades Produtivas Isoladas).

Ativos Móveis: reunirá os ativos e passivos relacionados às atividades de comunicação móvel e prevê a sua alienação por meio de um procedimento competitivo com o pagamento do preço de, no mínimo, R$ 15 bilhões em dinheiro.

Torres: atividades de torres outdoor e indoor de transmissão e radiofrequência. Também deve ser alienada ao preço mínimo de R$ 1 bilhão em dinheiro.

Data Center: reunirá os ativos e passivos relacionados às atividades de data center. A sua venda se daria com o pagamento do preço de, no mínimo, R$ 325 milhões em dinheiro, dos quais ao menos R$ 250 milhões à vista.

InfraCo: reunirá ativos de infraestrutura e fibra relacionados às redes de acesso e transporte do Grupo Oi já aportados em seu capital, bem como novos investimentos em infraestrutura que ainda serão realizados, tendo como objetivo a aceleração dos investimentos na expansão das suas redes de fibra ótica.

A Oi apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,254 bilhões nos três primeiros meses de 2020, uma enorme piora na comparação com o lucro de R$ 679 milhões obtido um ano antes, informou a empresa de telecomunicações nesta segunda-feira (15).

Veja o comunicado:

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