Oi queima R$ 1 bilhão do caixa operacional em fevereiro, mas injeção de capital dá fôlego
A Oi (OIBR3) encerrou fevereiro com caixa operacional negativo de R$ 1,023 bilhão, ante as perdas de R$ 413 milhões em janeiro. Trata-se do maior rombo, desde abril de 2019. A última vez em que o caixa operacional ficou positivo foi em março daquele ano, com saldo de R$ 42 milhões.
Segundo o escritório de advocacia Arnold Wald, administrador judicial da companhia, o resultado foi prejudicado pelo pagamento de R$ 457 milhões, computado como “mediação/fornecedores parceiros”.
O saldo final do caixa financeiro, contudo, subiu para R$ 5,929 bilhões, devido à injeção de R$ 3,070 bilhões na operadora. A injeção é composta pela entrada dos recursos obtidos pela venda da angolana Unitel, em dezembro, mais a emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures não conversíveis.
Os investimentos, em fevereiro, somaram R$ 748 milhões. Já os recebimentos caíram R$ 521 milhões em relação a janeiro, totalizando R$ 1,782 bilhões. O recuo deveu-se, segundo o relatório, ao menor número de dias úteis em fevereiro.
Veja o relatório da Oi.