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Oi cai forte após prejuízo aumentar 65% no quarto trimestre

27 mar 2019, 11:07 - atualizado em 03 abr 2019, 22:29
Oi Participações
Ações da operadora de telefonia abre em baixa de 3,87%

Por Investing.com

Nos primeiros negócios da manhã desta quarta-feira, as ações da Oi (OIBR4) operam com perdas de 3,87% a R$ 1,74 para os papéis PN , e de 4,97% a R$1,72 para as ações ON (OIBR3).

A companhia encerrou o quarto trimestre de 2018 com prejuízo líquido de R$ 3,359 bilhões, valor que ficou 65,7% acima dos R$ 2,027 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. A tele encerrou 2018 com lucro de R$ 24,591 bilhões, ainda com efeitos do resultado do primeiro trimestre, quando houve impacto do registro da reestruturação da dívida.

A receita líquida de serviços da Oi totalizou R$ 5,253 bilhões nos últimos três meses de 2018, uma redução de 8,2%. No acumulado de 2018, foram R$ 21,663 bilhões, queda de 7,1%.

A companhia justifica que ainda há impacto do reajuste de tarifas ocorrido no terceiro trimestre de 2017, com reflexos nos segmentos residencial, mobilidade pessoal e pequenas empresas. Mas a empresa identifica “piora na performance do residencial” para explicar uma redução na comparação sequencial, embora parcialmente compensada pela mobilidade.

Oi
O Ebtida teve queda de 3,2%, registrando R$ 1,257 bilhão

O EBTIDA foi de R$ 1,257 bilhão no trimestre (queda de 3,2%) e de R$ 5,851 bilhões nos 12 meses (recuo de 6,3%). A margem EBTIDA de rotina aumentou 1,1 p.p. no trimestre e ficou em 23,4%, enquanto no acumulado do ano, o avanço foi de 0,3 p.p., ficando em 26,5%.

Para a Coinvalores, o resultado da companhia seguiu pressionado, principalmente em razão do reajuste de tarifas e pela contínua retração no tráfego de voz. O número de clientes pós-pago, por outro lado, apresentou alta de 15% em um ano.

Para os analistas, o ponto positivo também para o controle de custos e despesas, com redução tanto nos dispêndios com pessoal e serviços quanto no volume de provisões. Já as operações internacionais pesaram neste trimestre. Cabe destacar, a redução de sua dívida líquida, de R$ 47,6 bilhões para R$ 11,8 bi na mesma base de comparação.

O BTG Pactual também vê o ativo pressionado, mas mantém a estratégia para Oi visando uma possível fusão. Os analistas estão otimistas com o andamento do PLC 79 que deve trazer notícias positivas na questão regulatória.

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