Oi (OIBR3;OIBR4) começa 2023 com prejuízo bilionário
A Oi (OIBR3;OIBR4) teve um início de ano amargo, contabilizando prejuízo líquido de R$ 1,267 bilhão nos primeiros três meses, de acordo com o relatório publicado nesta quarta-feira (14).
Com isso, a operadora de telecomunicações reverteu o lucro apresentado no primeiro trimestre de 2022, quando registrou ganhos de R$ 1,623 bilhão.
Em relação ao quarto trimestre de 2022, o resultado, ainda que negativo, representa uma melhora sobre as perdas de R$ 2,900 bilhões (excluindo impairment).
A receita líquida consolidada das operações brasileiras atingiu R$ 2,505 bilhões, queda de mais de 40% sobre um ano antes e de 4,3% comparado ao trimestre anterior.
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A Oi explica que o desempenho mais fraco da linha foi consequência da conclusão das vendas das operações descontinuadas, que incluía o segmento de mobilidade e a UPI InfraCo, já previstas no Plano Estratégico de Transformação.
O Ebitda de rotina das operações brasileiras despencou 84,2% no comparativo anual, a R$ 193 milhões. Comparado com os últimos três meses de 2022, o recuo foi de 44%.
Novamente, a Oi cita como efeito a conclusão da venda das operações de mobilidade. Quanto ao quarto trimestre do ano passado, houve ainda uma maior rentabilidade sazonal.
A Oi encerrou o primeiro trimestre do ano com posição de caixa de R$ 1,807 bilhão, recuo anual de 8,9% e trimestral de 43,9%. A dívida líquida (valor justo) teve uma redução de 33,4% sobre o primeiro trimestre de 2022, mas aumentou cerca de 10% comparado com o período entre outubro e dezembro.