Oi (OIBR3) sobe 11% em uma semana e ultrapassa os R$ 0,60; o que esperar da ação?
A ação da Oi (OIBR3) deu um repique nos últimos pregões e ultrapassou os R$ 0,60. Nas últimas cinco sessões, o papel disparou 11%.
Nesse meio tempo, surgiram notícias de que a Claro e as rivais TIM (TIMS3) e Telefônica Brasil (VIVT4) fecharam acordo para prorrogar por 30 dias o envio de cálculo de preço de fechamento ajustado da compra dos ativos da Oi Móvel.
Com isso, o prazo para o envio da documentação foi definido para 17 de setembro, “período no qual as compradoras manterão o valor retido para compensações de valores em função de eventuais ajustes pós-fechamento e outras obrigações de indenização previstas no contrato”, afirmou a empresa sem dar detalhes.
Além disso, mais cedo, a Highline venceu o leilão por 8 mil torres de infraestrutura fixa da Oi, em processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, informaram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.
Filipe Fradinho, analista da Vitreo, lembra que a ação já vinha fazendo fundo, ou seja, caindo, e agora volta para acima da média, querendo dar um novo repique de alta.
“A próxima resistência forte de Oi é na casa dos R$ 0,67, R$ 0,68. Passando dessa região, já podemos esperar Oi buscando a região de R$ 0,76″, calcula.
No curto prazo, completa o analista, R$ 0,76 é o patamar mais forte de resistência. “Foi fundo em fevereiro, março e abril e e em maio perdeu esse fundo e vem fazendo esse topo. Ou seja, R$ 0,76 é uma região importante de suporte e resistência”, coloca.
Compra ou vender a ação da Oi?
Apesar da alta, Fradinho não recomenda comprar a ação.
Segundo o consenso da Reuters, de quatro analistas, um recomenda compra e outros três possuem neutralidade. O preço-alvo médio é de R$ 0,75, potencial de alta de 25%.
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