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Oi (OIBR3) salta 19% e performa entre as maiores altas na Bolsa: O que está por trás do avanço hoje (26)?

26 nov 2024, 11:45 - atualizado em 26 nov 2024, 12:12
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Ações da Oi disparam após mudança no regime de serviço prestado pela companhia na telefonia fixa, de concessão para autorização (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

As ações da Oi (OIBR3) dispararam na primeira hora de pregão desta terça-feira (26), após a companhia anunciar o encerramento do contrato de concessão de serviços de telefonia fixa.

Os papéis chegaram a disparar 19% e entrar em leilão por oscilação máxima permitida, e subiam 14,65%, a R$ 1,80 por volta de 11h35.



A companhia, que está em recuperação judicial, anunciou na segunda-feira (25), após o fechamento do mercado, o encerramento do contrato de concessão de serviços de telefonia fixa.

Na prática, a empresa deixa de ser uma prestadora de serviços de telecomunicações de caráter público para se tornar uma operadora de regime privado.

Com a formalização do termo, está completa a etapa final do equacionamento do equilíbrio econômico-financeiro dos serviços sobre infraestrutura legada e dos diversos temas associados à concessão de telefonia fixa.

Segundo a Oi, será possível reduzir os custos da prestação do serviço, que a partir de agora irá ocorrer conforme balizas expressas no referido termo único de autorização, além de viabilizar a aceleração na venda de ativos imobiliários.

“Como passo seguinte, a companhia retomará o processo de arbitragem em que busca compensações pelos desequilíbrios históricos da concessão”, diz a companhia em comunicado.

Na última semana, os papéis da telecom chegaram a disparar 100% após a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a mudança no regime de serviço prestado pela companhia na telefonia fixa, de concessão para autorização.

De acordo com o relator do processo, Alexandre Freire, a aprovação reflete o compromisso da Anatel em garantir uma transição suave para um modelo que seja sustentável para as empresas de telecomunicações e consumidores no longo prazo, ajudando assim na evolução do setor e na expansão de serviços mais modernos e eficientes.

Segundo a Oi, que está em recuperação judicial, a mudança representa a última aprovação necessária para migração do regime de prestação da telefonia fixa do regime público para o privado.