Oi (OIBR3) recebe boa notícia do Cade; entenda
O Conselho de Administração e Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrição, a venda da SPE Torres 2, que pertencia a Oi (OIBR3), para a NK 108 – afiliada da Highline do Brasil -, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (05).
Apesar disso, a empresa explica que a transação precisa do sinal verde da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Entenda a transação da Oi
No dia 08 de dezembro, a empresa celebrou, junto à NK 108, a venda da SPE Torres 2 no valor de até R$ 1,69 bilhão.
Segundo a tele, até R$ 1,08 bilhão será pago na data de fechamento da operação.
Outros R$ 609 milhões, no máximo, serão pagos até 2026, a depender da quantidade futura de itens de infraestrutura a serem utilizados após 2025 e de outras condições contratuais.
Segundo a Oi, a efetiva conclusão da operação, com a transferência das ações representativas da totalidade do capital social da SPE Torres 2 para a NK 108, está sujeita ao cumprimento das condições precedentes previstas no contrato.
Oi em 2023?
De acordo com o Santander, a Oi reportará a receita líquida de R$ 10,2 bilhões (excluindo operações descontinuadas) em 2023, implicando um crescimento baixo de dois dígitos em relação a 2022.
“Tal crescimento deve ser impulsionado principalmente pelo negócio de fibra ótica, já que a Oi deve permanecer como o cliente âncora da V.tal, que deverá continuar expandindo sua presença em um ritmo acelerado”, diz.
As projeções da tele indicam que a empresa de fibra ótica deve atingir mais de 34 milhões de residências transmitidas até 2025, praticamente o dobro em relação ao seu tamanho atual.
“Do lado negativo, as receitas legadas relacionadas à concessão de voz fixa da empresa devem continuar caindo em ritmo forte”, prevê.
Neste ano, o Ebtida da Oi pode chegar a R$ 700 milhões, o que implica uma margem Ebitda de meio dígito.
Veja o documento: