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Oi (OIBR3): Por que analista vê ação no ‘limbo’, apesar do fim da recuperação judicial

19 dez 2022, 10:23 - atualizado em 19 dez 2022, 11:33
Oi (OIBR3;OIBR4)
Analista chama a atenção para o encerramento na mínima do dia. (Divulgação)

A ação da Oi (OIBR3) está em um limbo, disse o analista gráfico da Empiricus Investimentos, Filipe Fradinho, em live promovida pelo Money Times nesta segunda-feira (19).

Para ele, ainda não é o momento de comprar o papel da tele. A avaliação é feita após um forte movimento de alta com a saída da recuperação judicial da companhia. 

Fradinho destacou que OIBR3 subiu 29,4% na quinta e caiu 9% no dia seguinte. “É normal uma realização, mas não é normal uma sombra maior para cima do que para baixo”, disse, referindo-se ao gráfico do papel.

O analista chamou a atenção para o encerramento na mínima do dia. “Há detalhes do ativo que fazem a gente acreditar que ele vai ficar em uma zona indefinida”, afirmou.

Ele também lembrou que a ação da Oi ainda acumulava uma queda de 61% na máxima de quinta em relação ao ponto mais alto do semestre. “Ainda tem muita estrada [para a recuperação]”, disse.

Segundo Fradinho, o momento ainda não é interessante para comprar Oi. “As expectativas [sobre a empresa] é o que me chamam a atenção”, afirmou.

“A Oi saiu da recuperação judicial, e agora o que o mercado espera? O ativo fica no limbo”, afirmou. “Tem que aguardar as medidas [da empresa]. Para mim, o cenário ainda é muito nebuloso”.

O que planeja a Oi

A Oi disse que a concessão da recuperação judicial representa importante marco para a transformação das operações em busca de sustentabilidade de longo prazo.

A empresa informou que deve seguir com o plano estratégico com foco em aceleração das receitas dos negócios principais e busca de novas fontes de receita, além de readequação da sua estrutura de custos.

A Oi citou ainda o plano de equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas, além do provimento de soluções digitais e conexões de fibra ótica.

A empresa reiterou que iniciou tratativas com seus credores, com auxílio de seus assessores financeiros da Moelis & Company, visando otimizar o seu perfil de endividamento.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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