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Oi (OIBR3): O que explica a alta de 17% da operadora nesta sexta-feira (10)?

10 jan 2025, 12:16 - atualizado em 10 jan 2025, 12:16
oi oibr3
Ações da Oi saltam após conclusão de negociação para venda de ativos de TV por assinatura (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

As ações da Oi (OIBR3) saltaram mais de 17% na primeira hora de pregão desta sexta-feira (10), após a companhia sair de leilão por oscilação máxima permitida. Por volta de 12h (horário de Brasília), o avanço arrefeceu e os papéis operavam em alta de 7,97%, a R$ 1,49.



Na véspera, a Oi anunciou acordo com a Mileto Tecnologia envolvendo a venda dos ativos de TV por assinatura do grupo de telecomunicações, que enfrenta seu segundo processo de recuperação judicial.

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De acordo com o fato relevante enviado ao mercado, a Mileto fez uma oferta vinculante pelos ativos na condição de “stalking horse”, informou a Oi.

A condição consiste em uma estratégia para impulsionar ofertas mais altas, após uma empresa ou indivíduo realizar a oferta inicial na negociação.

A Oi informou ainda que a transação ocorrerá por meio de uma unidade produtiva isolada (UPI), composta por 100% das ações de uma empresa criada especificamente para reunir esses ativos.

A UPI será vendida em um processo competitivo, conforme as regras da Lei de Recuperação Judicial e do Plano de Recuperação da Oi, e precisará ser aprovada pelo juiz responsável.

Negociação entre Oi e Mileto

A negociação entre a Oi e a Mileto vem de dezembro de 2024, quando a telecom recebeu a proposta vinculante para a aquisição desses ativos relacionados à operação de TV por assinatura, abrangendo a base de assinantes, equipamentos terminais e outros ativos, direitos e obrigações associados ao serviço.

A Mileto terá exclusividade para negociar os termos da transação e os documentos relacionados, conforme estabelecido em um Memorando de Entendimentos assinado entre as companhias. Vale destacar que a exclusividade, entretanto, não impede a realização do processo competitivo para alienação dos ativos.

O valor da oferta não foi informado pelas companhias.

Em outubro, a operadora já havia anunciado a descontinuidade do seu serviço de TV por assinatura via fibra óptica (IPTV), que foi encerrado oficialmente no mês passado.

*Com Seu Dinheiro

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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