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Oi (OIBR3): O que está por trás do salto de até 5% nesta quarta-feira (13)?

13 ago 2025, 11:26 - atualizado em 13 ago 2025, 11:26
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(Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Oi (OIBR3), em recuperação judicial, obteve da Justiça suspensão da exigibilidade de obrigações previstas no plano de RJ das suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance e Oi Brasil Holdings Coöperatief, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (13).

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A decisão da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro determina a suspensão da exigibilidade das obrigações previstas no plano aprovado e homologado em 2024 sobre créditos ou obrigações que a Oi pretende incluir no aditamento ao plano, apresentado em julho deste ano.

Com isso, está impedido, pelo prazo inicial de 13 de agosto de 2025 a 31 de agosto de 2025, o estabelecimento de constrições sobre o patrimônio da companhia.

No início de julho, a Oi, que enfrenta dificuldades em sua segunda recuperação judicial, iniciada em 2023, informou ao mercado um aditamento (isto é, prorrogação) do plano de saída do processo.

Conforme comunicado na época, a proposta do grupo — que inclui a Oi S.A.Portugal Telecom International Finance BV e Oi Brasil Holdings Cooperatief UA — pretende reduzir custos imediatos após a nova direção se deparar “com a frustração de algumas das premissas regulatórias, financeiras e mercadológicas adotadas pela antiga gestão”.

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Um aditamento nada mais é do que o acréscimo de algo, nesse caso, para realizar alterações legais no plano da companhia. Segundo o documento, a Oi tem três objetivos, sendo o primeiro a reestruturação das condições de pagamento dos credores trabalhistas e de certos quirografários (Classe I e III) para garantir a adequação entre a geração de caixa do Grupo Oi e o fluxo de pagamento dos referidos credores.

No comunicado desta quarta (13), a Oi informou ainda determinação para que a companhia apresente plano de transição para manutenção da prestação de serviços públicos.

De acordo com o documento, a Oi pode exercer a intimação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Tribunal de Contas da União (TCU) para que se manifestem nos autos, inclusive sobre eventual plano de transição, a fim de evitar solução de continuidade nos serviços públicos prestados.

Por volta de 10h30 (horário de Brasília), as ações OIBR3, negociadas foram do Ibovespa (IBOV), saltavam mais de 5%, a R$ 0,58. Acompanhe o tempo real.

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Participação da Oi na V.tal cai

Na terça-feira (12), a companhia informou ao mercado uma redução expressiva de participação acionária na V.tal (empresa de soluções de infraestrutura digital neutra), passando para, aproximadamente, 27,26%.

No contexto da venda da ClientCo — empresa de prestação de serviços de banda larga fixa que pertencia à Oi —, a V.tal emitiu de 331.192.973  novas ações ordinárias para exercício do direto de bônus de subscrição pelos fundos BTG Pactual Infraco Master, BTG Pactual Infraco e BTG Pactual Economia Real Master.

“Como resultado, a participação da companhia e suas afiliadas no capital votante e total da V.tal passará a ser de, aproximadamente, 27,26%”, diz o fato relevante.

A V.Tal adquiriu a ClientCo por R$ 5,71 bilhões em março deste ano.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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