Oi (OIBR3): O momento de saída da recuperação judicial, segundo o CEO
O CEO da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu, disse que a empresa cumpriu a totalidade das obrigações no processo de recuperação judicial.
“Do ponto de vista legal, o fim da recuperação judicial pode acontecer a qualquer momento”, afirmou em um podcast da Genial Investimentos.
Segundo o executivo, o que ainda impede o término do processo é a disputa pelo ajuste de preços na venda da Oi móvel, feita para TIM, Vivo e Claro.
As compradoras tentam reduzir em R$ 3,18 bilhões o valor a ser pago pelos ativos móveis. As três argumentam que a Oi deixou de cumprir obrigações previstas em contrato.
CEO da Oi defende RJ
Abreu defendeu o mecanismo de recuperação judicial dizendo que é um processo que precisa ser “desmistificado”.
O CEO da Oi disse que é “óbvio” que toda empresa que entra em recuperação judicial quer sair do processo de forma bem-sucedida, mas destacou que a origem do mecanismo tem um componente “muito positivo” para as empresas.
“A companhia fica protegida de pleitos judiciais que poderiam drenar o caixa no curto prazo”, afirmou, lembrando casos como o de GM, Hertz e American Airlines.
“São empresas que passaram por recuperação judicial e continuam gerando valor”, disse o CEO da Oi.