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Oi (OIBR3): Anatel dá sinal verde para transação e ações engatam alta de 12%

18 dez 2024, 11:48 - atualizado em 18 dez 2024, 11:48
Oi, OIBR3, Empresas, Mercados
Ações da Oi engatam alta após companhia dar mais um passo em direção ao fim do processo de recuperação judicial (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As ações da Oi (OIBR3) abriram o pregão desta quarta-feira (18) em alta, após a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovar a venda da unidade de banda larga ClientCo para a companhia de internet V.tal., sendo que este era o último passo para a conclusão da transação.

Com mais um passo dado em direção ao fim do processo de recuperação judicial, os papéis da companhia de telecomunicações subiam 12%, a R$ 1,40, por volta de 11h40 (horário de Brasília). Acompanhe o tempo real.



Segundo o documento enviado ao mercado pela Oi, o desfecho dessa etapa é um pilar fundamental na busca pela viabilidade operacional da companhia, com vistas à superação de sua atual situação-econômico-financeira e à continuidade de suas atividades

A autorização da Anatel ocorre algumas semanas após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizar, sem restrições, a operação.

A V.Tal adquiriu a ClientCo. por R$ 5,68 bilhões. A operadora de telefonia já havia recebido proposta anterior de R$ 1,03 bilhão da paranaense Ligga Telecomunicações, que foi rejeitada por credores. A oferta estava abaixo do mínimo exigido de R$ 7,3 bilhões.

Na segunda rodada de ofertas, conforme cláusula do plano de recuperação judicial da Oi, não houve preço mínimo estabelecido, “podendo ser aceitas propostas que prevejam quaisquer formas de pagamento ou uma combinação delas”.

A proposta apresentada pela operadora de rede neutra não envolve o pagamento de dinheiro vivo. A “moeda” envolve a troca de ações, perdão e dívida de compromissos da operadora.

A V.tal pretende emitir R$ 4,99 bilhões em ações pela ClientCo. A oferta inclui ainda R$ 375 milhões a partir de créditos extraconcursais detidos pela V.tal contra a Oi; e R$ 308 milhões em debêntures.

*Com Seu Dinheiro

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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