Destaques da Bolsa

Oi (OIBR3) despenca 12% em reação a balanço sem sinais claros de melhora

27 mar 2025, 15:17 - atualizado em 27 mar 2025, 17:52
Oi, OIBR3, Empresas, Mercados
A Oi reportou seus números referentes ao quarto trimestre de 2024 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Oi (OIBR3) entregou “mais do mesmo” no quarto trimestre de 2024, avalia a Genial Investimentos, destacando a continuidade de resultado fraco, pressão por uma geração de caixa operacional negativa e sem sinais concretos de reversão desse cenário no curto prazo.

Em reação ao balanço, as ações da companhia recuaram 12,10%, a R$ 1,09, na mínima do dia. Acompanhe o tempo real.



A telecom, em recuperação judicial, reportou um prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões no último trimestre, um valor seis vezes maior do que no mesmo período de 2023.

No acumulado do ano de 2024, a Oi reportou um lucro líquido de R$ 9,6 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,4 bilhões registrado no ano anterior.

O Ebitda do trimestre ficou negativo em R$ 641 milhões, frente a um resultado negativo de R$ 72 milhões no 4T23. A receita líquida somou R$ 1,9 bilhão, uma queda de 17,5% na comparação anual.

O resultado financeiro da empresa foi negativo em R$ 2 bilhões no período, o dobro do registrado no mesmo trimestre do ano anterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Oi não tem gatilhos claros de melhora

Para os analistas Antonio Cozman e Ygor Bastos, da Genial, apesar de a Oi ter entregue uma significativa redução da dívida bruta, encerrando o trimestre em R$ 12 bilhões após a reestruturação no segundo plano de recuperação judicial, o nível de alavancagem continua elevado e preocupante.

“Diante da ausência de gatilhos claros para recuperação operacional e financeira, mantemos nossa recomendação de venda, com preço-alvo de R$ 0,70”, dizem.

 

Compartilhar

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.