BusinessTimes

Oi Móvel pode ser dividida em 70% para Tim e 30% para Vivo

27 jan 2020, 1:33 - atualizado em 27 jan 2020, 1:40
Vivo Claro Tim Oi Tele
O valor da operação pode chegar a aproximadamente R$ 15 bilhões (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Tim (TIMP3) e a Vivo (VIVT4) podem comprar em conjunto a unidade móvel da Oi (OIBR3) em uma transação de aproximadamente R$ 15 bilhões, avalia o BTG Pactual.

Em um relatório divulgado neste domingo (26) em que simula cenários para as negociações, o banco estima que a empresa italiana levaria uma parte de 70% da brasileira e a portuguesa os 30% restantes.

Esta configuração seria necessária para que os órgãos antitruste do Brasil aprovem o negócio. Combinadas, a Tim e a Oi poderiam ter mais de 50% do mercado no Paraná, Santa Catarina e em outros cinco estados da região Nordeste.

Nas outras áreas, como Sudeste, Centro-Oeste e Norte, as duas juntas não teriam uma posição dominante, apesar de bastante forte.

TIM
A Tim seria a maior beneficiada em uma aquisição da parte móvel da Oi (Imagem: Reuters)

Nesta configuração, a chegada da Oi poderia gerar até R$ 13 bilhões em sinergias para a Tim, cerca de R$ 5,50 por ação. O BTG calculou um novo preço-alvo para as ações, de R$ 22.

O potencial é de 33% na comparação com os valores atuais.

Vivo
A Vivo poderia ganhar até R$ 5,7 bilhões em sinergias com a compra (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

Já a Vivo conseguiria sinergias de R$ 5,7 bilhões. O BTG projeta um preço-alvo de R$ 64 para os papéis, o que sugere um potencial de valorização de 6%.

Os analistas lembram que este número pode ainda ser elevado por 4,5% em dividendos e 6% como resultado do processo de consolidação do setor.

A recomendação para a Oi também é de compra, com preço-alvo de R$ 2.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Twitter Linkedin
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar