Oi: Justiça aceita plano de reestruturação contestado por bancos
A Oi (OIBR3) obteve uma importante vitória no processo de recuperação judicial. A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou o aditamento ao plano de reestruturação, aprovado pela assembleia geral de credores em setembro.
Na prática, o aval do Justiça elimina um importante risco para a Oi, já que os bancos questionavam judicialmente o aditamento, alegando que foram prejudicados pelo desconto de 55% sobre suas dívidas, aprovado pelos demais credores.
O fato relevante informa, ainda, que a Justiça determinou um prazo de 12 meses, prorrogáveis, para que a Oi encerre o processo de recuperação judicial. A partir de agora, a companhia pode acelerar a venda de ativos e se transformar em uma fornecedora de serviços de infraestrutura para telecomunicações.
O próximo passo importante é a venda da área de telefonia móvel. No início de setembro, a Oi aceitou oficialmente a oferta de R$ 16,5 bilhões, apresentada pelo consórcio composto por TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro. Com isso, ganhou o status de “stalking horse”, isto é, a oferta que outros interessados deverão cobrir, se quiserem comprar a Oi Móvel.
O consórcio, porém, tem o direito de cobrir qualquer proposta concorrente, antes de a Oi bater o martelo. A venda da área móvel da empresa está prevista para ser consumada no quarto trimestre, em leilão. No fim do processo, a Oi emergirá muito diferente da empresa que conhecemos hoje.
Veja o fato relevante da Oi.