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Oi espera economia de R$ 250 milhões com iniciativas, diz diretor

03 maio 2017, 17:33 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

O diretor de operações da Oi, José Claudio Gonçalves, afirmou que a companhia, em processo de recuperação judicial, espera economizar R$ 250 milhões neste ano com iniciativas de transformação digital, patamar semelhante ao registrado em 2016. Conforme antecipado ontem pelo Broadcast, a tele lançou hoje uma solução que permite ao cliente resolver problemas remotamente, parte dessas iniciativas.

O Técnico Virtual, recurso que pode ser acessado pelo aplicativo Minha Oi, soluciona questões do telefone fixo e da banda larga sem que o cliente precise falar com um atendente. “Com a estrutura que a empresa tem, com a responsabilidade de atender 5.400 municípios, a companhia não tem o direito de falhar”, afirmou Gonçalves no lançamento, feito no Rio.

O executivo descartou demissões de técnicos. Segundo ele, haverá um deslocamento para ações preventivas. Gonçalves afirmou que o aplicativo está dentro da estratégia de transformação da companhia. “A Oi fez no último ano várias iniciativas para avançar na digitalização”, afirmou o diretor.

A meta é gerar condições de aumentar a eficiência operacional e garantir a sustentabilidade da companhia, que está em processo de recuperação judicial. Segundo ele, o processo mobiliza um por cento da empresa e os 99% restantes estão focados na operação e no futuro da companhia.

“Eu faço parte dos 99%. Essas iniciativas, como o técnico virtual, influenciam positivamente este momento”, disse. No período de testes, feito na Bahia no ano passado, a solução permitiu que 40% dos pedidos de reparos fossem realizados remotamente. Inicialmente, o Técnico Virtual será utilizado para banda larga e telefone fixo. Num segundo momento, também funcionará para televisão a cabo. Para o executivo, até o final do ano serão um milhão de downloads.

A Oi informou ainda que o tempo médio de espera até a resolução de problemas caiu 44% no primeiro trimestre de 2017 se comparado ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio até a instalação de novos serviços caiu 36% na mesma comparação.

(Por Mariana Sallowicz)