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Oi é desacreditada e tem rating de crédito rebaixado pela Standard & Poor´s

19 jun 2020, 9:13 - atualizado em 25 jun 2020, 23:37
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O rebaixamento é resultado da análise da agência de classificação de risco ante a divulgação do plano de recuperação judicial da Oi (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Oi (OIBR3OIBR4) sofreu uma revisão negativa do rating de crédito da categoria B- para CC, feita pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P).

Conforme o comunicado divulgado no dia 18 de junho, a revisão resulta diretamente da aplicação de critério técnico interno da agência sobre uma das condições apresentadas no adiantamento ao Plano de Recuperação Judicial, divulgado pelo Money Times esta semana.

Em linha com o que fora divulgado pela empresa de telecomunicações, as medidas contidas no plano estratégico preveem a possibilidade de pré-pagamento, com aplicação de desconto, a partir de determinados eventos de liquidez definidos no referido aditamento.

Planos para o futuro

A Oi anunciou um plano para fatiar a companhia em quatro unidades com o objetivo de ganhar mais eficiência nos projetos de fibra e infraestrutura e um preço mínimo para a venda de três delas.

Cada uma delas poderia ser vendida para o pagamento de dívidas e geração de recursos necessários à expansão de sua infraestrutura de fibra e serviços associados, que são o foco principal da estratégia do Grupo Oi.

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O Money Times publicou duas matérias que revelam os planos da Oi para esta nova fase que a companhia deseja firmar (Imagem: Oi/LinkedIn/Reprodução)

A Oi será separada em quatro unidades: Torres, responsável por 657 antenas de telefonia móvel; Data Center; Telefonia Móvel; e Infra. O plano apresentado ontem prevê a venda das três primeiras, o que renderia mais de R$ 16 bilhões à empresa. A Oi seria reduzida, portanto, aos serviços de infraestrutura de redes e telecomunicações.

Na oferta primária de ações – aquela que, efetivamente, injeta dinheiro no caixa da companhia -, seriam levantados até R$ 5 bilhões. Na oferta secundária, o mínimo planejado é de R$ 6,5 bilhões.

Cresce a fibra, mas prejuízo ainda é alto

A Oi apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,254 bilhões nos três primeiros meses de 2020, uma enorme piora na comparação com o lucro de R$ 679 milhões obtido um ano antes, informou a empresa de telecomunicações nesta segunda-feira (15).

O desempenho foi afetado por um resultado financeiro líquido negativo de R$ 6,476 bilhões, bastante impactado pelos efeitos da variação cambial.

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