Oi cresce em fibra, mas amarga prejuízo de R$ 6,254 bilhões no 1º trimestre
A Oi (OIBR3; OIBR4) apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,254 bilhões nos três primeiros meses de 2020, uma enorme piora na comparação com o lucro de R$ 679 milhões obtido um ano antes, informou a empresa de telecomunicações nesta segunda-feira (15).
O desempenho foi afetado por um resultado financeiro líquido negativo de R$ 6,476 bilhões, bastante impactado pelos efeitos da variação cambial.
O Ebitda consolidado alcançou R$ 1,533 bilhão, apresentando queda de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 8,4% na comparação sequencial.
A receita líquida atingiu R$ 4,749 bilhões, queda de 7,4% em relação ao ano anterior e de 3,4% em relação ao último trimestre de 2019.
Fibra
A receita de fibra alcançou R$ 205 milhões, destes R$ 194 milhões provenientes de clientes residenciais e R$ 11 milhões de pequenas empresas (B2B). O crescimento anual chegou a 700,8%, sendo 711,8% dentre os clientes residenciais.
Na comparação trimestral, as receitas de Fibra aumentaram em R$ 73 milhões, ou 55%.
“As receitas de fibra têm ajudado a compensar parcialmente as quedas com as receitas de cobre”, explica a Oi no comunicado. Enquanto no início do ano passado as receitas de fibra representavam 1,3% do total de receitas do segmento residencial, agora já representam 11,7%.
“O foco estratégico da companhia segue em alavancar a liderança em fibra e infraestrutura, maximizando valor em todos os segmentos de negócios. Atualmente, a Oi possui mais de 388 mil quilômetros de fibra no país”, destaca a Oi.
Veja o resultado: