Ofertas da BR, Hapvida e Movida superam demanda em quase duas vezes
Desde o início do ano, as ofertas subsequentes de ações têm atraído as atenções de investidores, chegando a ser um sucesso até mesmo no caso de empresas com dificuldades, como a Tecnisa (TCSA3). Atualmente, os três follow-on em andamento – BR Distribuidora (BRDT3), Hapvida (HAPV3) e Movida (MOVI3) – seguem pelo mesmo caminho, com a demanda já superando a oferta em duas vezes. As informações são a edição de domingo da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo.
No caso da operadora de planos de saúde, os papéis estão sendo oferecidos aos investidores a R$ 40,00, sendo que no pregão da última sexta-feira o valor ao final do dia era de R$ 42,73. Enquanto que para a locadora de veículos, as ações no follow-on são apresentadas a um valor de R$ 15,00, diante de um fechamento de R$ 16,75 na sexta-feira.
Por fim, a BR Distribuidora, que deve ter a precificação anunciada no final desta segunda-feira, é oferecida aos investidores por R$ 23,00, após chegar ao final do último pregão transacionadas a R$ 26,25.
Governo reforça o caixa
A se confirmar o sucesso da oferta da BR Distribuidora, o governo federal terá arrecadado, desde outubro do ano passado, um total de R$ 33 bilhões com a venda de suas participações em companhias listadas na bolsa. E, caso o BNDES siga o prometido por seu novo presidente, Gustavo Montezano, mais R$ 100 bilhões podem ser vendidos em um futuro próximo.
De acordo com levantamento publicado nesta segunda-feira pelo Valor Econômico, a Caixa, com a venda de suas ações da Petrobras (PETR4) levantou R$ 7,95 bilhões, com o BNDESPar levantando R$ 4,45 bilhões também com a venda de papéis da estatal. Já o Banco do Brasil (BBAS3) (junto com a União) levantaram R$ 7,40 bilhões com o follow-on do IRB Brasil (IRBR3). O BB ainda conseguiu R$ 1,8 bilhão com o IPO da Neoenergia. Além disso, o BNDESPar conseguiu mais R$ 1,35 bilhão com a venda de ações de outras companhias.