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Ações da OceanPact estreiam em estabilidade na B3

12 fev 2021, 18:38 - atualizado em 12 fev 2021, 18:39
OceanPatc
Do montante total, R$ 920 milhões correspondem à venda de ações novas, cujos recursos a OceanPact usará para ampliar sua frota de navios (Imagem: Divulgação/B3)

As ações da OceanPact (OPCT3) fecharam em estabilidade nesta sexta-feira, em dia de estreia na B3.

Com isso, os papéis da companhia ficaram em R$ 11,15.

Na última quarta-feira (12), a empresa precificou em R$ 11,15 seu IPO (oferta pública de ações), no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 13,85. Dessa forma, a Ocean levantou R$ 1,22 bilhão.

Do montante total, R$ 920 milhões correspondem à venda de ações novas, cujos recursos a OceanPact usará para ampliar sua frota de navios, que atualmente conta com 23 embarcações, e adquirir máquinas e equipamentos.

Atuais acionistas da companhia também venderam o equivalente a 300 milhões de reais em participações no negócio.

“Os ventos e o mar do mercado de capitais estão favoráveis para o IPO da OceanPact. As condições macroeconômicas – com juros em mínimas históricas e inflação sob controle – e a demanda por ativos pela base crescente de investidores é um enorme incentivo para que mais empresas se lancem ao oceano da bolsa para financiar e expandir suas operações”, comentou Gilson Finkelsztain, presidente da B3.

“A OceanPact trabalha para que os recursos dos mares e oceanos possam tornar a vida das pessoas melhores, de forma sustentável. Ao ajudar nossos clientes a conhecerem melhor esses recursos para que possam utilizá-los com responsabilidade, eficiência e segurança, estamos contribuindo com o progresso e, ao mesmo tempo, protegendo o meio ambiente. Agradeço a todos os parceiros e funcionários que suportaram nosso crescimento e, agora, aos investidores que se somam a nossa história com esse importantíssimo suporte”, comemorou Flavio Andrade, CEO da OceanPact.

Com sede no Rio de Janeiro, a OceanPact tem filiais em oito Estados do país e subsidiárias para Holanda, México, Reino Unido, Noruega e Uruguai.

A oferta pública da prestadora de serviços marítimos foi feita nos termos da ICVM 400 sob a coordenação do Itaú BBA (Coordenador Líder), do Bradesco BBI e do J.P. Morgan (Coordenadores da Oferta).