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Obras de terminal de exportação de grãos da ADM estão atrasadas

29 jun 2020, 8:28 - atualizado em 29 jun 2020, 8:28
ADM
As obras no terminal de Reserve, na Luisiana, um dos três terminais que a ADM possui na região do Golfo do México (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A Archer-Daniels-Midland, uma das principais tradings de commodities agrícolas, disse que um de seus principais terminais de exportação de grãos nos Estados Unidos só voltará a entrar em operação no próximo ano, devido ao atraso nas obras de reparo da unidade.

As obras no terminal de Reserve, na Luisiana, um dos três terminais que a ADM possui na região do Golfo do México, serão concluídas no início de 2021, informou a empresa em resposta a perguntas. Os reparos tiveram início após a colisão de uma embarcação de terceiros que danificou o terminal no ano passado.

Segundo a ADM, o maior volume de água “impactou o cronograma das obras em nosso terminal de exportação em Reserve”, disse a ADM. “Informamos clientes há vários meses que esperamos que os reparos sejam concluídos no início de 2021”. A empresa disse que está no prazo para que as operações do terminal sejam retomadas nesse período.

Com o atraso, o terminal da ADM em Reserve perderá alguns meses importantes para a temporada de carga agrícola americana. A maior parte da soja dos EUA é exportada de novembro a janeiro.

Os portos do Golfo geralmente embarcam cerca de 2 bilhões de bushels por ano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.

A ADM possui outros dois elevadores de exportação na região do Golfo, bem como instalações no Texas e no Noroeste Pacífico “para nos ajudar a gerenciar volumes de exportação”, disse a empresa, acrescentando que as instalações movimentam soja e outros produtos agrícolas, como milho e trigo.