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Obra da Sabesp concede água para 39 milhões de pessoas no Rio e em SP

03 mar 2018, 18:08 - atualizado em 03 mar 2018, 18:08

Foi entregue hoje (3) pelo governo estadual na cidade de Nazaré Paulista, no interior paulista, uma obra da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que aumenta a disponibilidade de água para 39 milhões de pessoas nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A obra consiste na interligação Jaguari-Atibainha que conecta duas bacias hidrográficas diferentes. Com isso será possível transferir água de uma região para a outra de acordo com a necessidade.

A obra, que teve investimento de R$ 555 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), beneficia a região metropolitana de São Paulo, de Campinas, o Vale do Paraíba e o estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. A partir de hoje a água está sendo bombeada em operação assistida em direção à represa Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, que poderá receber 162 bilhões de litros por ano.

Segundo informações da Sabesp, a água captada na represa Jaguari, em Igaratá, no Vale do Paraíba, percorre quase 20 quilômetro para chegar à represa Atibainha, em Nazaré Paulista. “Seis bombas vão impulsionar a água morro acima para superar a montanha que separa as duas represas. Serão 5.130 litros de água por segundo para o Cantareira. Esta vazão passa pela estação de tratamento suficiente para abastecer 1,5 milhão de pessoas”, diz a Sabesp.

De acordo com a companhia, o sentido inverso está em fase final de construção e aproveitará o mesmo túnel e a mesma adutora. “A água da represa Atibainha poderá também ser bombeada até a represa Jaguari, que pertence à bacia do Paraíba do Sul. Dessa forma, aumentará a segurança hídrica de todas as cidades que captam água dessa bacia. Isso inclui o Vale do Paraíba e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Serão 12.200 litros de água por segundo.”

Segundo o governador Geraldo Alckmin, a obra trará segurança hídrica para o estado enfrentar grandes mudanças climáticas. “Quando chove demais a gente guarda água. Quando faz seca, a gente tem água guardada. Isto vai beneficiar muito a região de Campinas, a região metropolitana de São Paulo e até o Rio de Janeiro, porque é mão dupla. Quando sobra aqui guarda no Jaguari e vice-versa. Até dia 31 deste mês para inauguarar o sentido inverso”.

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