O vale-gás turbinado é suficiente para comprar um botijão? Veja os estados onde o gás está mais caro
Na última quinta-feira (30), o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê gastos de R$ 41,2 bilhões para a ampliação de benefícios sociais. Entre as medidas está o aumento no vale-gás.
O benefício, que está sendo pago a cada dois meses desde dezembro do ano passado, equivale a 50% do valor médio nacional do botijão de gás. O último pagamento aconteceu no mês de junho e foi de R$ 53.
Com a PEC, esse valor salta para R$ 120 – a ideia é que o benefício continue sendo bimestral e se mantenha até dezembro de 2022. Mas, mesmo o vale-gás turbinado, não é suficiente para bancar o custo de um botijão de 13 quilos em parte dos Estados.
Os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que em nove estados, o benefício não é suficiente.
Confira a seguir o preço médio do botijão de gás em cada estado (do mais caro para o mais barato). O levantamento foi realizado entre 19 de junho e 25 de junho:
- Acre: R$ 129,64
- Mato Grosso: R$ 129,50
- Rondônia: R$ 125,93
- Amapá: R$ 125,33
- Roraima: R$ 125,29
- Goiás: R$ 123,89
- Santa Catarina: R$ 123,33
- Tocantins: R$ 122,28
- Rio Grande do Norte: R$ 120,27
- Piauí: R$ 119,41
- Amazonas: R$ 116,71
- Ceará: R$ 116,69
- Maranhão: R$ 116,57
- Pará: R$ 116,18
- Espírito Santo: R$ 115,00
- Rio Grande do Sul: R$ 114,09
- Paraíba: R$ 113,68
- Minas Gerais: R$ 112,75
- São Paulo: R$ 112,40
- Distrito Federal: R$ 108,26
- Paraná: R$ 107,44
- Mato Grosso do Sul: R$ 106,90
- Alagoas: R$ 106,27
- Bahia: R$ 105,22
- Sergipe: R$ 103,78
- Pernambuco: R$ 102,00
- Rio de Janeiro: R$ 101,41
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