O tombo de 6% da gigante de real estate que viu lucro e receita caírem no 2T23
Após números vistos como ruins no primeiro trimestre, a JHSF (JHSF3) divulgou “resultados mistos” entre abril e junho, segundo a XP.
Com isso, as ações da gigante de real estate tombavam 5,3%, por volta das 16h40 (de Brasília) do pregão desta terça-feira (15), após recuar quase 7% no meio da tarde.
O head de real estate da XP, Ygor Altero, comenta que o “resultado misto” refletiu uma mudança no mix de projetos do segmento de incorporação. “O que continuou afetando o reconhecimento de receita e margens em comparação com 2022. Com isso, a receita líquida desacelerou 23% na base anual [para R$ 3494 milhões]”, avalia.
- Prejuízo do Magazine Luiza piora 77%: O patinho feio já era ou existe luz no fim do túnel? Veja o que fazer com as ações da varejista no Giro do Mercado desta terça-feira (15). É só clicar aqui para assistir! Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h.
Altero acrescenta que a margem bruta da JHSF desacelerou 6,3 pontos percentuais ante o segundo trimestre do ano passado, para 56,4%, motivada por margens menores no segmento imobiliário em comparação com os lotes.
Além disso, a companhia lucro líquido de R$ 109 milhões, total 51% abaixo do visto um ano antes. Enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado foi 39% menor em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, somando R$ 162 milhões. Desta forma, a margem Ebitda ajustada caiu a 41,2%.
Por outro lado, o segmento de shoppings registrou crescimento de 6% na base anual da receita líquida, atingindo R$ 62 milhões. Entretanto, Altero chama a atenção para o aumento das despesas operacionais, que avançaram 22% entre abril e junho na comparação anual. “O que pressionou o lucro líquido”, diz.