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O tempo dirá se a China comprará o volume de soja que não produzirá. Por hora, o mercado ‘comprou’

09 dez 2021, 16:50 - atualizado em 09 dez 2021, 16:59
Soja/Exportações
Porto da China movimentando soja, com expectativas melhores para 2022 (Imagem: China Daily via REUTERS)

Pelos lados da soja na bolsa de futuros de Chicago a quinta (9) caminhou parte da manhã em realização de lucros em combinação com certa aversão ao risco global, mas eis que surge o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrando que a China poderá importar mais 3 milhões de toneladas.

Os contratos viraram para o positivo, moderadamente, sob a visão de que a safra de soja chinesa – sim, a China produz também -, será menor naquela proporção e deverá ser de 16,4 milhões/t.

Se se traduzirá, de fato, em compras maiores no Brasil, Estados Unidos e Argentina, só o tempo dirá. Por enquanto segue abaixo do normal, apesar da melhora nos últimos dias.

Por hora, o mercado ficou comprador, e a liquidação para janeiro e março teve alta igual, em torno de 0,30%, respectivamente em US$ 12,64 e US$ 12,72.

No mesmo relatório do USDA, nenhuma mudança nas safras previstas para Brasil (144 milhões/t) e EUA (120,4), bem como estoques finais globais inalterados.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.