O tão aguardado corte nas taxas americanas vem aí? O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado acompanhou a divulgação do IPCA de agosto que apresentou uma deflação de 0,02%, abaixo das expectativas do mercado. No entanto, o número não foi o suficiente para a alterar as expectativas de alta na Selic.
Do lado internacional, os investidores também acompanharam o debate entre Donald Trump e Kamala Harris.
Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura ao longo de toda curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,20%, segundo a leitura da equipe de renda fixa da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam mistos durante a semana, com a maior variação semanal negativa sendo da NTN-B 2045, a -0,75%. Por outro lado, a que apresentou maior variação positiva foi a NTN-B 2025, com 0,34%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. O índice IDEX-DI fechou em 1,68%, contra 1,66% da semana passada.
Os prêmios das debêntures isentas também diminuíram, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,10 bilhão, sendo R$ 536 milhões em debêntures incentivadas, R$ 249 milhões em CRIs e R$ 334 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
Para começar, nesta segunda-feira (16), o mercado recebeu as novas projeções do Relatório Focus, na qual os economistas elevaram as projeções de inflação pela nona semana seguida.