O sobe e desce de IRB (IRBR3) e Magazine Luiza (MGLU3)
A ação do IRB (IRBR3) disparou ontem e a do Magazine Luiza (MGLU3) tombou. Mais do que um movimento contínuo, analistas seguem vendo os papéis como altamente voláteis, apesar de justificativas pontuais para a alta e baixa do dia.
Para a Guide Investimentos, o IRB ainda se encontra em uma situação sensível em relação aos seus números, amargando, além de prejuízo, sinistralidade de 106%. “Ainda não vemos sinais claros para uma recuperação do IRB no curto prazo”.
A perspectiva para a empresa ainda, segundo o Credit Suisse, é “desafiadora”, apesar dos esforços da administração. Analistas do banco veem um espaço limitado para a empresa crescer ou mesmo absorver novas perdas líquidas potenciais, atendendo às necessidades regulatórias.
Já o movimento da ação do Magazine Luiza ontem foi chamado de realização de lucros pelo sócio da Quantzed Leandro Petrokas. O especialista lembrou que o setor de varejo de e-commerce chegou a disparar nos últimos pregões.
“Vale destacar que, nos últimos dois pregões, as ações chegaram a subir 28% da mínima para a máxima. Então, hoje temos um movimento de realização de lucros, mesmo com os juros caindo”, disse.
Ontem, o Santander rebaixou a recomendação de Magazine Luiza para “neutro”, citando um valuation “muito exigente” para o momento atual. O banco também introduziu um novo preço-alvo, de R$ 2,80 ao fim de 2023.
Para além de MGLU3 e IRBR3
Mais empresas anunciaram nesta quarta-feira (21) que vão distribuir proventos aos acionistas. Entre oito companhias que divulgaram comunicado, há uma elétrica que pagará R$ 700 milhões.