O setor que chama a atenção dos tubarões do mercado em meio ao caos eleitoral
A queda já realizada na bolsa brasileira abre chance para algumas posições em papéis extremamente deprimidos e saúde aparece entre os setores citados pelos gestores, de acordo com um levantamento feito pelo BTG Pactual.
Segundo o banco, em relatório assinado pela analista Juliana Machado, a maioria dos gestores oscila entre a neutralidade e o pessimismo ao citar ativos locais.
No entanto, conta a especialista, todos os gestores acreditam que a junção dos eventos internacionais e domésticos é justificativa suficiente para manter os portfólios sem grande direcional.
Com isso, diz o banco, os agentes esperam aproveitar oportunidades e evitar solavancos em um ano de liquidez restrita. “O mercado parece também já ter antecipado em boa medida os riscos referentes a crescimento e inflação”, comenta o BTG.
Dólar
Segundo o BTG, a inflexão dos bancos centrais e a reprecificação da curva de juros em vários mercados globais deve continuar dando força ao dólar frente a moedas emergentes, mesmo no caso de países que já começaram o ciclo de elevação da taxa básica.
A rigor, o aumento do chamado diferencial de juros entre as economias estimula a entrada de investidores estrangeiros em países em que o juro está maior, em busca de retornos maiores, caso do Brasil.
“No entanto, com as altas em outros países por vir e com fundamentos melhores nessas regiões, países como o Brasil devem conviver com pressão sobre os ativos locais, além da alta de juros reforçar a contração do PIB”, disse o banco.
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