O segredo para ser bilionário mudou, segundo pesquisa da UBS
Pela primeira vez, os bilionários espalhados pelo mundo não estão ganhando dinheiro com trabalho e, sim, com herança. Essa afirmação veio com a divulgação do estudo “Ambições de Bilionários”, realizado desde 2015, pelo UBS Group.
Esse fenômeno mostra que a transferência de fortunas está se tornando o grande fator que impulsionará novas gerações de bilionários. Segundo o relatório, isso já era algo esperado, mas tem ganhado força nos últimos anos.
O levantamento mostra que em um período de 12 meses, 137 pessoas entraram para o ranking de bilionários, sendo que 53 herdaram valores próximos a US$ 150,8 bilhões. Em comparação, os que entraram com suar de seu trabalho ainda são o maior grupo, acumulando apenas US$ 140,7 bilhões.
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É estimado que nos próximos 20 a 30 anos mais de mil bilionários passem a diante cerca de US$ 5,2 trilhões para as próximas gerações. Isso fará com que o número de cresça como já tem sido visto. De acordo com o estudo, o número de pessoas subiu de 2.376 para 2.544 no período de 12 meses.
O fenômeno tem sido chamado de “efeito Rei Charles III”, já que quem assume a herança acaba tendo bastante idade e repassa rapidamente a riqueza aos novos herdeiros.
No Índice de Bilionários da Bloomberg, os que enriquecem por meio do empreendedorismo, ainda dominam o topo, mas estes já estão pensando em sucessão.
A exemplo, na China, uma nova onda de herdeiros bilionários já está assumindo a liderança das empresas familiares.