Petróleo

A notícia que quase arrastou o petróleo para a mínima de 10 meses

21 nov 2022, 17:25 - atualizado em 21 nov 2022, 17:33
Petróleo
Petróleo estreia semana de emoções (Imagem: REUTERS/Sergei Karpukhin)

O petróleo viveu uma grande montanha-russa no pregão dessa segunda-feira (21).

Logo de manhã, investidores foram contagiados pela possibilidade de que a Opep+ comande um novo aumento de produção, da ordem de 500 000 barris diários, a ser anunciado na reunião do próximo dia 5 de dezembro.

A informação, divulgada pelo Wall Street Journal, significaria uma reversão parcial da diretriz de corte atualmente em vigor entre os países-membros da aliança produtora e exportadora.

A chance de um aumento da oferta de petróleo, enquanto o fortalecimento do dólar estadunidense e a covid-19 na China pressionam a demanda, fez os preços da commodity desabarem.

Por volta das 12h, o petróleo tipo Brent — benchmark internacional utilizado para a política de preços da Petrobras — para entrega em dezembro chegou a ser negociado a US$83/barril, assinalando o nível comercial mais baixo desde janeiro deste ano.

Com o alarde da notícia impondo pânico às negociações, coube ao governo da Arábia Saudita, o país que lidera a Opep na prática, se manifestar oficialmente sobre o rumor.

‘A Opep não discute nenhuma decisão antes da reunião’

O ministro da Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse que o reino não está discutindo um potencial aumento na produção de petróleo com outros produtores da Opep. A fala veio através da rede estatal saudita SPA.

Em seu comunicado, o príncipe disse que “a Opep+ não discute nenhuma decisão antes da reunião”. O ministro também salientou que o corte de 2 milhões de barris diários permanecerá até o final de 2023, a menos que “se prove a necessidade de reversão do curso”.

Resultado: final ‘feliz’ para os mercados, que conseguiram reduzir quase que por completo as perdas expressivas que se desenhavam até a metade do pregão.

Tanto WTI (referência americana) quanto o Brent (referência internacional) fecharam com quedas inferiores a 1%.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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