O robô que investe seu dinheiro ainda precisa de ajuda humana
Um robô pode estar investindo seu dinheiro, mas ele ainda precisa de um consultor humano.
Apesar da capacidade dos sistemas automatizados de realizar tarefas “não rotineiras” no campo da consultoria financeira, pessoas reais precisam segui-los e desenvolvê-los, segundo pesquisa publicada em blog da equipe do Banco da Inglaterra na sexta-feira.
Para as empresas que oferecem os chamados “roboadvisers”, muitos casos de envolvimento humano ainda eram necessários, e o número de funcionários, na verdade, aumentou em linha com maior grau de automação, segundo entrevistas com mais de 30 especialistas do setor conduzidas por Claas Ludwig.
Em alguns casos, especialmente tarefas complexas ou de menor escala, os funcionários também tinham um custo menor.
O relatório constatou que essas máquinas eram capazes de desempenhar o tipo de tarefas anteriormente consideradas o “último bastião da superioridade humana”, adotando características como flexibilidade e comunicação complexa, embora com soluções alternativas.
Isso sugere potencial para automatizar um grande conjunto de funções anteriormente consideradas impossíveis, com implicações para a futura força de trabalho, disse.
“A automação total nesta indústria é, portanto, um mito, pelo menos por enquanto”, escreveu Ludwig. No entanto, “a capacidade de automatizar tarefas cognitivas não rotineiras, para um amplo conjunto de tarefas, levará a outras mudanças significativas nos tipos de trabalho que os humanos realizarão no futuro”.