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O RH moderno agrega soluções para satisfazer e engajar os colaboradores

25 maio 2022, 11:58 - atualizado em 25 maio 2022, 11:58
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No mundo moderno, é o próprio colaborador quem avalia os benefícios que fazem sentido para o próprio planejamento de vida e bem-estar, inclusive contando com orientação e educação financeira, explica Heverton Peixoto (Imagem: Pixabay/ StockSnap)

Departamento de Recursos Humanos? Não! Área de Gestão de Gente e Cultura. Com viés muito além do trivial do dia a dia de remuneração, recrutamento e seleção, carreira e sucessão, facilities… Falo aqui de um novo conceito: um núcleo moderno, estratégico e especializado na real promoção de benefícios, saúde, treinamento e desenvolvimento.

Com impacto efetivo na cultura e no clima organizacional, tendo sempre soluções focadas nas pessoas, elevando-as ao centro de todas as ações. Não só com vistas à alta produtividade e aos resultados expressivos nos negócios. Mas também, e sobretudo, com o cuidado genuíno para que elas sejam protagonistas na vida e na sociedade.

Para além de todos os males, a pandemia de Covid-19 despertou o universo corporativo para avanços. O principal, a meu ver, foi o “pé no acelerador” mais firme na transformação digital, na relevância da gestão de pessoas e da cultura corporativa, e essencialmente nas relações que ressaltam os colaboradores como os maiores ativos das organizações.

Junto à alta liderança, a área de Gente e Cultura precisa ter um olhar 360o graus, de dentro para fora e de fora para dentro. Seja revendo, aprimorando e influenciando propósitos, atributos e comportamentos desejados dos colaboradores. Seja agregando iniciativas que mitiguem riscos advindos de fatores externos econômicos, sociais e de saúde, contribuindo para um Brasil melhor.

Vivemos um momento ainda de incertezas: a recessão econômica, os altos níveis de desemprego e a inflação galopante têm provocado o crescimento da inadimplência e das desigualdades. Nesse sentido, cabe às empresas não esperar atitudes apenas do poder público. É preciso atuar em várias frentes, como a educação financeira.

Fico feliz ao ver um movimento, dentro da premissa de liberdade com responsabilidade aos colaboradores, em que benefícios por adesão vão fazendo a diferença. Trato da democratização do acesso aos seguros e produtos financeiros – tais como os de crédito e investimentos – em condições diferenciadas.

Atualmente, fintechs dispõem de estruturas digitais para que áreas de Gente e Cultura possam integrar às suas plataformas de relacionamento com os colaboradores, como exemplo a intranet, aos ecossistemas com produtos que vão muito além do Vale-Refeição, Vale Alimentação ou Vale Cultura.

Cito aqui opções de antecipação salarial e de 13º terceiro, crédito consignado e antecipação do FGTS, crédito imobiliário, crédito educativo, consórcios e, também, o empréstimo em garantia. E o melhor: isso sem custo para as empresas.

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Colaboradores mais satisfeitos e engajados

A decisão pela contratação é do colaborador. Nada imposto, como é mais comum. É ele quem avalia o que faz sentido para o próprio planejamento de vida e bem-estar, inclusive contando com orientação e educação financeira. É ele quem adere ou não aos “novos benefícios”.

“Fico feliz ao ver um movimento, dentro da premissa de liberdade com responsabilidade aos colaboradores, em que benefícios por adesão vão fazendo a diferença”, diz Peixoto (Imagem: Divulgação/ Wiz/ Paulo Negreiros)

A meu ver, há um grande ganho: é impossível que uma pessoa consiga se concentrar no trabalho se tem uma grande dívida batendo à porta. Cabe à empresa também contribuir com aqueles que têm um desejo de comprar um apartamento e não conseguem fechar as contas sozinhos.

Seguros em geral e previdência privada, que são produtos de proteção financeira sustentáveis; serviços de telemedicina e convênio academia, também voltados à qualidade de vida; enfim, tudo o que puder ser ofertado propiciando “novos benefícios” atende às ações de atração e retenção de talentos. À consolidação das relações de zelo com os colaboradores.

Afinal, por que não investir na satisfação dos colaboradores sabendo que eles estarão mais satisfeitos e engajados, vendo o propósito da companhia na prática? Quem não gosta de se sentir acolhido?

O RH moderno, a área de Gente e Cultura, nunca esteve tão em alta. Estar atento às tendências, propor uma gestão de fato humanizada e um ambiente de crescimento, que abranja tanto as empresas quanto os colaboradores, é o melhor jeito de avançarmos!

*Heverton Peixoto é graduado em Engenharia Civil com MBA em Corporate Finance no Insead, França. Possui experiência relevante de mais de 15 anos em diferentes indústrias e segmentos, tendo atuado por 4 anos como Diretor Executivo da Wiz Corporate e 1 ano como Diretor de Transformação Digital da Wiz. Foi também consultor da Mckinsey & Company de 2008 a 2013, participando ativamente de projetos estratégicos no mercado bancário e de seguros da América Latina. Heverton Peixoto iniciou sua carreira na Rede Esho/Grupo Amil, com relevante experiência na indústria de seguros e saúde suplementar.

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