O que vem após o recorde? Ibovespa agora busca “novas terras” em 132 mil pontos
O Ibovespa (IBOV) atendeu as expectativas dos investidores e terminou esta sexta-feira (28) em um nível histórico a 125.656 pontos. O índice superou os níveis máximos anteriores de 125.323 pontos no intradia e de 125.076 pontos no fechamento, ambos registrados em 8 de janeiro deste ano.
“Já contávamos com isso, projetando que o quadro de vacinação em países estava melhorando e aqui também tínhamos todo os requisitos para melhorar. Portanto, contávamos com a recuperação econômica global mais forte, e aqui também”, avalia Alvaro Bandeira, sócio e economista-chefe do banco digital modalmais.
O otimismo com o mercado brasileiro tem respaldo nos números dos ingressos de investimentos dos estrangeiros no Brasil. Dados divulgados em um relatório do Santander assinado pelo analista Ricardo Peretti, desta sexta-feira, apontam que os ingressos na B3 (B3SA3) acumual R$ 24,843 bilhões em 2021.
“A proposta de orçamento de US$ 6 trilhões pelo presidente americano Joe Biden também ficou no radar. Internamente, o Ibovespa seguiu o sentimento positivo das bolsas americanas, mesmo com o recuo das elétricas, pressionadas pela questão hídrica”, lembra a Ágora Investimentos.
Para onde vamos?
“O navio segue seu caminho mar aberto, quando de repente, o gajeiro grita lá do alto: Máxima histórica à vista… Aos poucos o Ibovespa se aproxima de sua máxima em 125.400 pontos”, assim o Itaú BBA iniciava um relatório divulgado a clientes na manhã de hoje.
O time de análise técnica já antecipava a possibilidade da quebra do patamar e traçava projeções.
“Superar essa marca, será um importante passo para o Ibovespa ‘conquistar’ novas terras. Neste caso, a próxima parada estará em torno de 132.000 pontos”, projetavam os analistas Fábio Perina e Larissa Nappo.