O que vai prevalecer no radar da JBS: vaca louca ou bonança nos EUA?
Após bater um papo exclusivo com a JBS (JBSS3), analistas da Genial Investimentos ressaltam pontos que devem garantir sustento à recomendação de compra da ação.
Começando pelo cenário favorável nos Estados Unidos, os especialistas Adriano Castro e Eduardo Nishio destacam que há no mercado americano alta disponibilidade de animais e forte demanda por todos os tipos de proteínas.
“Esperamos uma normalização de preços e spreads somente no final de 2022, pois estão muito favoráveis para a JBS desde o início de 2020. Os anos de 2021 e 2022 ainda devem ser anos muito fortes”, considera a dupla da corretora.
Já em terras brasileiras, a JBS deve enfrentar mais desafios como um apagão de contêineres nos portos, causando uma disrupção logística que afetou o frigorífico, que é o maior usuário de contêineres do país, somados aos recentes desdobramento dos casos da doença vaca louca.
“A vaca louca deve afeta apenas no curto prazo — em 2019 tivemos um cenário parecido e as exportações foram barradas por duas semanas. Não acreditam que dessa vez seria mais que isso”, concluem.
Veja a seguir a recomendação da Genial Investimentos, obtida pelo Agro Times:
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) | Potencial (%) |
---|---|---|---|---|
JBS | JBSS3 | Compra | 42 | 33 |
Entrevista: como investir em agro em 2021?
O Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.
Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.
Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.
De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.
E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.