O que os sete maiores bancos do mundo pensam sobre o bitcoin?
Agora, o bitcoin (BTC) é a terceira maior moeda do mundo, segundo um relatório recente do Deutsche Bank. Com sua capitalização de mercado de US$ 1 trilhão de dólares, os grandes bancos não conseguem mais ignorar a criptomoeda, noticia o Decrypt.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve Bank dos EUA, afirma que criptoativos são para fins especulativos e, embora muitos bancos concordem, algumas ações valem mais do que palavras.
1) CitiGroup
CitiGroup foi um dos primeiros bancos de investimentos a entrar nesse setor, arrumando uma forma de investir em criptomoedas sem obtê-las diretamente.
O banco afirma que o bitcoin está “à beira” da ampla adesão e que pode estar “bem-posicionado para se tornar a moeda de escolha para o comércio global”.
2) Bank of America
Este mês, em nota de pesquisa enviada a seus clientes, Bank of America criticou intensamente a criptomoeda, afirmando que seu fornecimento é controlado por um pequeno número de grandes investimentos, conhecido como “baleias”, e que o bitcoin não é uma proteção viável contra a crescente inflação.
3) Morgan Stanley
Em janeiro de 2021, o banco comprou 10% de participação da MicroStrategy — empresa conhecida por ser uma grande defensora da alocação em cripto. Este mês, o banco anunciou planos de fornecer acesso a fundos de bitcoin a seus clientes.
Assim, Morgan Stanley acredita que criptomoedas estão se tornando uma classe investível de ativos.
4) Commerzbank
Embora tenha falado de que o bitcoin era um ativo especulativo, a segunda maior credora da Alemanha investiu de uma rodada de financiamento em Curv, startup israelense especializada em criptomoedas que foi recém-adquirida pelo PayPal.
5) Goldman Sachs
Uma das instituições que mais está em cima do muro, Goldman Sachs anunciou que irá abrir uma mesa de negociação para futuros de bitcoin, mesmo tendo negado, no passado, ser uma classe legítima de ativos.
6) JP Morgan Chase
Um dos maiores bancos de investimento também não tinha uma opinião formada sobre o bitcoin.
Em 2017, o CEO Jamie Dimon chamou o bitcoin de “fraude” e que demitiria qualquer negociador do banco que estivesse envolvido com essa tecnologia.
Porém, em 2021, pesquisadores do banco projetaram um preço de US$ 146 mil para a criptomoeda.
7) BNY Mellon
Um dos bancos mais antigos dos Estados Unidos também não teve um bom começo em relação à criptomoeda. Em 2016, havia transferido US$ 100 milhões de dólares a uma conta ligada ao esquema Ponzi OneCoin.
Porém, em fevereiro de 2021, o banco anunciou que irá armazenar e gerenciar bitcoin e outros criptoativos em nome de seus clientes.
Em entrevista ao Decrypt, Guy Hirsch, diretor de gestão da eToro, disse:
Quando as maiores custodiantes do mundo anunciarem que fornecerão serviços de custódia para criptoativos, será um ponto de virada para o mercado.