O que o etanol não precisa é o petróleo pré-Ucrânia de hoje com o novo CEO da Petrobras (PETR4)

Tudo o que o etanol não precisa era o petróleo com preços achatados aos níveis pré-Ucrânia e dólar mais forte.

Com o novo presidente da Petrobras (PETR4) Caio Paes de Andrade em linha com as exigências do presidente Jair Bolsonaro, segundo 10 entre 10 observadores, de fazer valer as quedas da commodity nos derivados, se vingar a sequência desta terça (12) para o barril em Londres, a gasolina pode cair de preço.

O óleo evapora quase 6,90% neste fim de negócios na Europa, estando abaixo de US$ 100 (às 14 horas, de Brasília), com a combinação de preocupações com a demanda em ritmo de inflação global e pela Opep+ ver um crescimento menor do consumo em 2023.

Ao mesmo tempo, o câmbio poderia anular parte das baixas, o que acaba sendo um incentivo a mais para os cortes no concorrente do etanol hidratado nas distribuidoras.

Vale dizer que a produção e comercialização de etanol estão menores, como divulgou  a Unica hoje, com preços pressionados ante a equalização de 17% do ICMS dos combustíveis para todos os estados, o que gera maior competitividade frente à gasolina. E sem a PEC no horizonte, aquela que pode voltar a dar incentivo ao biocombustível.

Até que as distribuidoras de Paulínia (SP) testaram reajustes nos últimos três dias (1,80% na segunda), mesmo com queda acumulada na usina na semana anterior (2,10%), em dados do Cepea, porque viram uma melhora nas vendas com os recuos de preços nas bombas registrados pela ANP, por exemplo.

Mas ante essa expectativa negativa diante do petróleo, devem entrar em modo espera.

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