Marfrig (MRFG3) avança 15% enquanto Santos Brasil (STBP3) despenca mais de 12% — veja o que foi destaque no Ibovespa na semana

O Ibovespa teve um leve avanço na semana com apoio de Wall Street, que renovou recordes impulsionados por ações de tecnologia (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A cautela com o cenário fiscal foi, mais uma vez, uma ‘pedra no sapato’ do Ibovespa (IBOV) durante a semana. Com a ausência de indicadores locais, o principal índice da bolsa brasileira ficou à mercê do desempenho das bolsas internacionais — e das commodities.

No cenário doméstico, os investidores concentraram as atenções nos esforços do governo para equilibrar as contas públicas.

Durante a semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou o compromisso do governo com o fiscal e afirmou que a revisão de gastos públicos é prioridade até o final do ano.

Em entrevista a jornalistas na última quarta-feira (16), Haddad afirmou que o governo prepara uma calibragem da dinâmica de crescimento de despesas e que parte das medidas deve depender de alteração constitucional.

O ministro ainda disse que as propostas não “afrouxam” normas e que “não há hipótese” de estatais saírem da contabilidade do arcabouço fiscal.

Por fim, Ibovespa (IBOV) fechou o pregão da última sexta-feira (18) aos 130.499,26 pontos e acumulou alta de 0,40% na semana.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou a semana a R$ 5,5989, com avanço de 1,49% nas últimas cinco sessões.

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Confira a seguir as maiores altas e quedas do Ibovespa entre 14 a 18 de outubro:

Na ponta positiva do Ibovespa,  Marfrig (MRFG3) liderou os ganhos da semana. Os papéis subiram mais de 6% durante a sessão após o Goldman Sachs iniciar a cobertura da empresa e recomendar a compra das ações.

Os analistas do banco esperam que o endividamento (alavancagem) da companhia tenha uma melhoria significativa nos próximos 18 meses.

Confira as maiores altas do Ibovespa na semana:

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Maiores quedas do Ibovespa

Na ponta negativa, Santos Brasil (STBP3) liderou as perdas da semana.

As petroleiras, porém, foram os destaques da semana, com o desempenho puxado pelo tombo do petróleo.

Com os conflitos no Oriente Médio e incertezas sobre a demanda da commodity, os contratos mais líquidos do Brent, referência para o mercado internacional recuaram 7,56% no acumulado dos últimos cinco pregões.

Confira as quedas do principal índice da bolsa brasileira na semana: