Coluna do Cadu Guerra

O que fazer com seus investimentos agora com a taxa Selic em 13,75 ao ano?

07 ago 2022, 11:00 - atualizado em 05 ago 2022, 14:01
Selic
Entender o que vai acontecer com a taxa Selic daqui em diante pode te ajudar a lidar com seus investimentos. Leia a coluna do Cadu Guerra, CEO do Allugator. (Imagem: Shutterstock)

O Copom (Comitê de Políticas Monetária) elevou a taxa Selic para 13,75% ao ano nesta última quarta-feira (3). Mas o que o investidor deve fazer com seus investimentos de acordo com as próximas mudanças sinalizadas pelo Banco Central brasileiro?.

É importante falar que a reunião não decide só qual será a taxa de juros, mas também a tendência de movimentação desta taxa, tanto que, geralmente antes do Copom decidir exatamente qual será a alteração, as pessoas já têm uma ideia do que esperar, seguindo os acontecimentos anteriores.

No caso da mais recente reunião, precisamos olhar para o passado em termos de dados, antes de projetar o que pode acontecer com o bolso do investidor.

Desde a reunião em janeiro de 2021 (20 meses atrás), o Copom vem aumentando a taxa de juros para frear o avanço da inflação.

Saímos de uma taxa Selic de 2% ao ano (um dos menores valores dos últimos anos), gerado pela resposta dos governos à pandemia para 13,25%, na reunião do dia 15 de junho.

Os aumentos começaram agressivos, de 1%, 1,5% por reunião, mas a movimentação desde o começo deste ano passou uma outra mensagem.

Apesar de continuar crescendo, os aumentos estão cada vez menores, seguindo uma tendência de queda de 1%, 1%, 0,5%, e a porta para novos ajustes parece ter fechado.

O que apontam os rumores e as falas do presidente do Banco Central é que este deve ser um dos últimos, se não o último aumento.

Mas o que essa freada no aumento da taxa de juros significa?

Como fica a renda fixa

Basicamente, os investimentos de renda fixa tradicionais que vivem um momento muito bom, já que o investidor não precisa correr tantos riscos na renda variável para ter acesso a bons retornos, devem começar a cair.

A grande maioria dos títulos de renda fixa é atrelada a taxa de juros básica. Logo, os retornos ao investidor também podem, em um primeiro momento, parar de subirem.

O que você pode fazer para proteger seus investimentos é continuar acompanhando os movimentos do mercado e buscar compor sua carteira de maneira que você não seja tão impactado com medidas macroeconômicas.

Aproveite para conferir todas as colunas do Cadu Guerra aqui no Money Times!

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