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O que fazer com as ações da Klabin (KLBN11) após os resultados do 2T24? Veja 4 análises

30 jul 2024, 15:40 - atualizado em 30 jul 2024, 15:40
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Para analistas, a ação da Klabin é uma opção confiável em mercados voláteis e sob um cenário de real mais fraco (Imagem: LinkedIn/ Klabin)

Klabin (KLBN11) apresentou números robustos no segundo trimestre de 2024 (2T24), segundo analistas. A companhia reportou lucro líquido de R$ 315 milhões e ainda anunciou R$ 410 milhões em dividendos.

Para o BTG Pactual, os números colocaram a Klabin em uma posição favorável em comparação com grande parte do seu universo de cobertura.

“A Klabin continua sendo uma empresa bem gerida, de baixo beta e com crescimento diversificado. Estamos cada vez mais otimistas em relação à companhia, considerando-a uma opção confiável em mercados voláteis e sob um cenário de real mais fraco”, apontam Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima.

Apesar de manter uma posição neutra (R$ 30) para ação, o banco acredita que a companhia está posicionada para se beneficiar de melhores perspectivas em todas as suas unidades de negócios, levando a um momento sólido (e crescente) de resultados nos próximos trimestres, apesar de uma queda para os preços da celulose.

“A Klabin está sendo negociada a um múltiplo EV/EBITDA para 2024 descontado de ~7,5x (bem abaixo do justo/histórico de ~8-8,5x), e esperamos ver uma expansão de múltiplos à medida que o consenso aumenta gradualmente suas estimativas de lucros nos próximos meses.”



Na avaliação da XP Investimentos, que mantém sua recomendação neutra (R$ 24,50), o sólido desempenho de custos mitiga parcialmente a pressão de preços esperada para a divisão de celulose, embora a queda de curto prazo da celulose continue sendo a principal preocupação dos investidores.

Itaú vê números sólidos e Safra recomenda venda para KLBN11

O Itaú BBA, que recomenda compra (R$ 26), viu números fortes, destacando o Ebitda ajustado de R$ 2,1 bilhões, alta de 24% na comparação trimestral, de 53% anual e 3% acima das estimativas do banco.

“A alavancagem financeira em reais permaneceu estável em 3,5x no 2T24. Atualmente, a Klabin é a principal escolha no setor de papel & celulose, à frente do momento mais fraco dos preços da celulose nos próximos meses”, dizem Daniel Sasson, Marcelo Furlan Palhares, Edgard Pinto de Souza e Barbara Soares.

Já o Banco Safra, que mantém sua recomendação de venda (R$ 23), viu números positivos, com bons resultados operacionais e perspectiva construtiva.

“Temos uma perspectiva sequencial construtiva para os resultados apoiada pela continuidade do ramp-up da MP28 e da Figueira e números saudáveis ​​de preço e volume em papel e embalagens. Dito isso, notamos as paradas programadas de manutenção de Ortigueira e Correia Pinto no 3T24, que estimamos que incorrerão em R$ 150 milhões–200 milhões em custos de parada”, veem Ricardo Monegaglia  e Conrado Vegner.

A instituição espera melhores resultados no 3T24 devido aos maiores preços realizados, refletindo os aumentos de preços implementados ao longo do trimestre, e um real mais fraco, potencialmente mais do que compensando os custos de parada para manutenção em Ortigueira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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