O que fazer com a ação da Ambev às vésperas dos resultados, segundo o BTG
Por muitos anos, os analistas do BTG Pactual (BPAC11) têm mantido a recomendação neutra para a ação da Ambev (ABEV3), maior cervejaria do Brasil, dados os elevados riscos envolvendo os ganhos da companhia. Com uma nova safra de resultados a caminho, há espaço para a mudança de humor com o papel?
Conforme relatório enviado a clientes, a Ambev deve reportar números mais estagnados durante o terceiro trimestre deste ano, com a divulgação prevista no dia 28 de outubro.
“Em termos de Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido, esperamos que a cervejaria alcance R$ 5 bilhões e R$ 2,3 bilhões, respectivamente, no período. Na comparação com um ano atrás, tais indicadores devem ficar praticamente estáveis, enquanto que a receita deve crescer 5,5%, totalizando R$ 16,5 bilhões ao final de setembro”, destacam Thiago Duarte e Henrique Brustolin, autores do relatório.
A dupla pondera que a Ambev negocia com prêmio frente aos seus pares internacionais no setor de bebidas. A expectativa do banco é a de que a indústria cervejeira desacelere seu crescimento, o que pode reduzir os lucros da Ambev daqui em diante.
Tudo somado, não foi desta vez que o banco mudou de opinião sobre a companhia. O BTG mantém a recomendação neutra para a Ambev, com preço-alvo de R$ 16 por ação em 12 meses.
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