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O que faz a CrowdStrike, empresa que causou apagão cibernético nesta manhã (19)?

19 jul 2024, 12:42 - atualizado em 19 jul 2024, 12:43
crowdstrike pane cibernético
Apagão cibernético, ocasionado por um problema com a CrowdStrike, afetou diversos setores do mundo (Imagem: Pixabay/madartzgraphics)

Um apagão cibernético global, ocasionado por um problema com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike, afetou diversos setores do mundo na manhã desta sexta-feira (19). Companhias aéreas, empresas de transporte, meios de comunicação, bancos e bolsas de valores são alguns dos setores afetados pelo blackout desta manhã.

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De acordo com a CrowdStrike, seu produto de monitoramento de ameaças de hackers, chamada de Falcon, foi o responsável por travar o sistema operacional Windows, da Microsoft (MSFT34).

“Estamos cientes de um problema que afeta os dispositivos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software de terceiros”, disse a Microsoft em um comunicado.

Além disso, por volta das 8h, George Kurtz, CEO da CrowdStrike, informou em uma postagem no X que a empresa já identificou e isolou a causa da pane.

“Indicamos aos clientes o portal de suporte para obter as atualizações mais recentes e continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site”, afirmou. “Recomendamos ainda que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike por meio de canais oficiais.”

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O que faz a CrowdStrike?

A CrowdStrike é responsável por trazer segurança cibernética para pessoas e tecnologias que impulsionam as empresas modernas. A empresa protege as áreas de risco, como endpoints e cargas de trabalho em nuvem, identidade e dados, para impedir violações de hackers.

Dessa forma, a ferramenta que ocasionou a pane cibernética nesta manhã, a CrowdStrike Falcon, identifica indicadores de ataque em tempo real.

Além disso, a plataforma proporciona proteção e remediação automatizadas, caça de ameaças de elite, prioridades de monitoração de vulnerabilidades, entre outros.

Com início em fevereiro de 2012, a empresa hoje tem a participação no sistema de computação em nuvem da Microsoft, Azure, que ocasionou o apagão cibernético nos aparelhos da empresa.