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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

10 nov 2020, 13:03 - atualizado em 10 nov 2020, 13:03
Ibovespa Mercados Ações
Confira as notícias mais relevantes da tarde (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

1. Ibovespa mantém viés positivo com ajuda de balanços sem tirar exterior do foco

Ibovespa mantinha o viés positivo nesta terça-feira, com BRF (BRFS3) entre as maiores altas após resultado trimestral acima do esperado, enquanto agentes financeiros dividem as atenções entre outros balanços e o cenário externo.

Às 13h, o Ibovespa subia 0,98%, a 104.591,20 pontos. O volume financeiro somava 5,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, os futuros acionários não mostravam uma direção única, com o mini contrato do S&P 500 e do Nasdaq 100 experimentando uma pausa nos ganhos após o rali da véspera, enquanto o mino do Dow engatava nova alta.

“Investidores ponderam novidades e riscos do cenário passadas as eleições e a euforia com os avanços no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus“, observou a equipe da Guide Investimentos.

2. Bolsonaro comemora suspensão de testes da CoronaVac pela Anvisa

O presidente Jair Bolsonaro comemorou como uma vitória pesssoal, nesta terça-feira, a suspensão dos testes da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, da chinesa Sinovac e que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, em uma comentário em sua conta no Facebook, além de insunuar, sem provas, que o medicamento poderia causar “morte, invalidez e anomalias”.

Ao responder uma pergunta de um seguidor em uma publicação sobre as ações do governo na pesquisa sobre medicamentos para a Covid-19, Bolsonaro colocou o link de um artigo sobre a suspensão dos testes e afirmou: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

O seguidor perguntou se o governo federal iria comprar e produzir a CoronaVac se a ciência disser que ela é segura.

Bolsonaro respondeu: “Morte, invalidez, anomalia… Esta é a vacina que Doria (João Doria, governador de São Paulo) queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória”.

De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, um voluntário dos testes com a CoronaVac morreu, mas a morte não teve relação com a vacina.

3. Kaplan, do Federal Reserve, diz que está preocupado com próximos dois trimestres

O presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, disse nesta terça-feira que está “cauteloso e preocupado” com os riscos econômicos negativos no curto prazo devido ao ressurgimento do coronavírus, mas está mais otimista no longo prazo.

“Os próximos dois trimestres serão muito desafiadores, muito difíceis”, disse Kaplan durante conferência virtual Future of Finance, da Bloomberg.

Mas assim que a vacina chegar, afirmou, espera um crescimento mais forte, e os contatos do ramo empresarial lhe disseram que estão se preparando para um segundo semestre mais forte no próximo ano.

4. Produção industrial do Brasil cresce em 11 locais em setembro, revela IBGE

produção industrial teve alta em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de agosto para setembro deste ano.

O principal destaque foi o Paraná, que cresceu 7,7% no período. Com essa, que foi a quinta alta consecutiva, o estado acumulou ganho de 46,2% em cinco meses.

Também tiveram altas acima da média nacional (2,6%), os estados do Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).

Completam a lista dos estados com alta na produção em setembro: Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%) e Goiás (0,4%). A Região Nordeste, única das cinco regiões analisada em seu conjunto, também cresceu (1,1%).

5. Consumo de energia elétrica no Brasil mantém recuperação em outubro, diz CCEE

O consumo de eletricidade no Brasil continuou a apresentar “recuperação sólida” em outubro, crescendo 1,4% frente ao mesmo mês do ano passado, apontou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta terça-feira.

“Embora com menor intensidade do que em meses anteriores”, o desempenho do consumo de energia continua mostrando retomada após duros impactos associados à pandemia de coronavírus, acrescentou a CCEE.

A alta no consumo foi maior no chamado mercado livre de eletricidade, onde grandes empresas como indústrias podem negociar contratos de energia e preços diretamente com geradores e comercializadoras.

Enquanto o consumo cresceu 7% no ambiente livre, no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras, houve recuo de 1% na comparação ano a ano, apontou a CCEE, com base em dados preliminares.